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O Spotify iniciou 2025 com desempenho acima das expectativas em número de assinantes e receita total, apesar de registrar uma retração na receita publicitária em comparação ao final de 2024. Os dados foram divulgados na apresentação de resultados do primeiro trimestre da empresa e detalhados por seu CEO, Daniel Ek, e fundadores em conferência com investidores.Entre janeiro e março, o número de assinantes Premium chegou a 268 milhões, um crescimento de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior e o maior acréscimo líquido para um primeiro trimestre desde 2020. A base de usuários ativos mensais (MAUs) também cresceu, atingindo 678 milhões, alta de 10% em relação a 2024.
A receita total do trimestre foi de R$ 26,8 bilhões, aumento de 15% ano a ano. Já o lucro operacional alcançou R$ 3,25 bilhões, um recorde trimestral para a empresa. Apesar disso, o valor ficou abaixo da projeção anterior de R$ 3,51 bilhões, influenciado por encargos sociais não previstos.
A receita com publicidade somou R$ 2,68 bilhões no primeiro trimestre, com alta de 8% em relação ao mesmo período de 2024. No entanto, o resultado representa uma queda de 22% em relação ao quarto trimestre de 2024. Segundo a empresa, o desempenho foi impactado por ajustes estratégicos no portfólio de podcasts e por uma leve queda nos preços dos anúncios.
Analistas também apontaram que o ambiente macroeconômico global, agravado por novas tarifas comerciais da administração de Donald Trump, pode afetar a confiança de anunciantes nos próximos meses.
Apesar disso, o Spotify afirmou ter superado expectativas com o avanço de suas ferramentas de anúncios automatizados, que facilitaram o acesso de pequenas e médias marcas. Mais de 10 mil anunciantes utilizaram essas soluções no período, o que representa crescimento de 21% ano a ano e o primeiro trimestre em que o número de anunciantes ativos superou o do quarto trimestre anterior.
Para o segundo trimestre, o Spotify prevê atingir 273 milhões de assinantes Premium e 689 milhões de usuários ativos mensais, com receita total estimada em R$ 27,5 bilhões. A margem bruta esperada é de 31,5% e o lucro operacional projetado é de R$ 3,45 bilhões. A companhia admite que a previsão inclui o impacto negativo de aproximadamente R$ 640 milhões relacionados à variação cambial no período.
Com foco renovado na música para 2025 e um ecossistema de criadores em expansão, o Spotify aposta na combinação entre inovação tecnológica e crescimento orgânico para manter sua liderança global no mercado de streaming de áudio. Os números do segundo trimestre dirão se esse caminho se mostrará bem sucedido.
Fonte: mundodamusicamm.com.br